O uso do ar-condicionado em unidades de ensino
Nas salas de aula, o ar-condicionado ganha cada vez mais importância. Isso porque ele ajuda nos estudos, na concentração e também melhora a qualidade do ar. A climatização nas salas se tornou tão necessária quanto em casa, já que muitos estudantes passam boa parte do seu tempo dentro delas.
A maior preocupação em relação ao conforto térmico se dá no verão. Grande parte do país sofre com calor extremo nessa época do ano, causando problemas até mesmo de saúde. No entanto, mesmo em períodos mais frios, a preocupação de um tratamento de ar adequado, não pode ficar de lado. No inverno, as janelas e portas são fechadas para manter o ambiente mais quente, porém, esse efeito pode causar um acúmulo maior de CO2 no ar, gerando sonolência, irritação nas vias respiratórias e outras consequências aos alunos.
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Estudar exige foco e concentração. Passar em média 5 horas no mesmo ambiente sem uma climatização ideal, pode gerar desconforto e mal-estar ao nosso corpo, fazendo-nos transpirar em excesso e também nos faz sentir fadiga e indisposição. Isso sem contar com a pressão alta e baixa que se intensifica no calor.
Quando a sala de aula está muito quente, pode fazer o aluno sair do local para se refrescar um pouco, tomar uma água e lavar o rosto. Em dias de muito frio, é comum o aumento da transmissão de casos de gripes, resfriados e alergias.
Todos esses fatores podem afetar a concentração e o rendimento dos alunos, além das constantes faltas por problemas de saúde causados, seja pelo mal-estar do calor ou pela baixa qualidade do ar.
Segundo informações do grupo DN Qualindoor da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), a má qualidade do ar interno reduz em até 15% a capacidade de aprendizado. Uma consequência adicional da ventilação inadequada em ambientes é o acúmulo de outros contaminantes do ar interior, como os compostos orgânicos voláteis – COVs, incluindo o formaldeído, que podem ser encontrados em diversos produtos de construção e manutenção utilizados nas salas de aula, incluindo tapetes, vinil, tintas, selantes, plásticos, produtos de madeira, móveis, eletrônicos, agentes de limpeza e tantos outros.
Outro grande problema é a capacidade do ar interior em espalhar infecções virais, como a COVID-19, e bacterianas, sendo a proliferação de mofo um fator de contribuição especial. Há uma crescente incidência de condições de saúde crônicas, como asma, viroses, alergias e outras sensibilidades. A asma é a principal causa de faltas nas escolas, entre as crianças dos Estados Unidos.
Neste momento de preocupação com a pandemia e necessidade de retorno às salas de aulas, a recomendação é a correção e adequação dos sistemas de climatização existentes nas escolas e não o seu desligamento.
Basicamente, a solução para salas de aula que contam com equipamentos dos tipos VRF, Self Contained, e Chiller, é a instalação de sistemas de renovação e filtração do ar adequados, conforme normas técnicas e legislação no país. Ou ainda, a utilização de equipamentos de purificação de ar dentro dos ambientes, como por exemplo filtros de alta eficiência ou ainda fotocatálise, colaborando no tratamento do ar. A decisão deve ser feita com a orientação de um consultor técnico ou profissional legalmente habilitado em sistemas de ar-condicionado.
São alguns benefícios do ar condicionado em sala de aula:
Conforto e bem-estar: torna o momento de estudo mais prazeroso e aumenta a concentração.
Melhora a qualidade do ar: Garante um ar mais saudável, diminuindo o risco de proliferação de vírus e bactérias, causadoras de doenças.
A maioria das instituições possuem bibliotecas e áreas de pesquisa, que além de ser importante a climatização nesses espaços para o conforto e para a saúde dos alunos, é fundamental na conservação de acervos. A umidade causa o desgaste de objetos antigos, principalmente os mais sensíveis, como páginas de livros e quadros pintados com tinta a óleo. A variação da umidade também causa reações que danificam a tinta de escritos. Além de tudo, ela favorece a proliferação de microrganismos que podem ajudar na deterioração dos acervos.
O ar-condicionado ajudará a regular a qualidade do ar interior, controlando a temperatura, a umidade, e consequentemente a limpeza do local. Como esses locais são geralmente abertos, é necessário também criar uma barreira de isolamento térmico e também de impurezas e insetos, com a instalação de cortinas de ar, que ajudam a controlar o clima.
Antes mesmo de realizar a instalação do sistema, existem importantes decisões quanto ao tipo de equipamento a ser aplicado. Somente um profissional poderá avaliar e indicar o sistema adequado ao seu ambiente.
Após a instalação, a manutenção preventiva dos equipamentos passa a ser sua melhor aliada para garantir a qualidade do ar. Ela deve avaliar periodicamente o nível de ruído e a vibração das máquinas, se há focos de corrosão e de sujeira nos equipamentos internos e externos, entre outros. Também cabe à manutenção realizar a limpeza e a higienização dos filtros e bandejas, das redes de drenagem e de dutos.
Atualmente, todos os edifícios de uso público e coletivo que possuem ambientes climatizados precisam seguir parâmetros estabelecidos pelos órgãos reguladores. Existem disponíveis normas e Lei que devem ser cumpridas para que se tenha uma adequada qualidade do ar interior e conforto térmico, bem como a Lei 13.589 referente ao PMOC – Plano de Manutenção, operação e Controle; Resolução 09 de 16 de janeiro de 2003 da ANVISA; NBR 16.401.
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