Entenda as normas de climatização de ambientes hospitalares

Conheça as exigências que garantem o padrão em eficiência para a segurança e saúde dos pacientes


Garantir um ambiente seguro, livre de bactérias e fungos é uma tarefa difícil, ainda mais quando se trata de unidades de saúde. Por serem locais delicados e com alto risco de contaminação e propagação de vírus, eles requerem um processo especial para a instalação de sistemas de ar condicionado.


A instalação e a manutenção correta e assertiva do sistema de climatização garantem o conforto térmico dos pacientes e profissionais que atuam no local e mais que isso: evitam a disseminação de organismo nocivos à saúde humana, que se propagam facilmente em ambientes mal planejados.


É por isso que os hospitais possuem demandas especificas em relação à qualidade do ar interno e que precisam ser levadas à risca na hora de escolher os equipamentos e o meio técnico que vão compor o sistema de filtragem do ar, tendo vista que o padrão da qualidade do ar é fundamental na recuperação dos pacientes e tem influência direta nos tratamentos, na ocorrência de infecções – muito frequentes em pacientes portadores de doenças imunodepressoras –, além de purificar as salas cirúrgicas, UTIs e pós-operatório.


Desde a RDC Nº 50/2002 e do guia do conforto ambiental da ANVISA, outras normas e leis foram criadas a fim de prever e exigir o padrão adequado e seguro para esses locais.


Norma 7256:2021:
Lançada em 2005, a norma Brasileira ABNT 7256 passou por uma revisão técnica, que trouxe maior rigor na fiscalização da qualidade do ar. O principal objetivo da legislação é estabelecer os parâmetros e requisitos mínimos de controle de qualidade do ar nos estabelecimentos assistenciais e essências à saúde, incluindo consultórios médicos e dentistas, entre outras categorias dos profissionais de saúde.


A norma dita como deve ser feita a instalação do sistema de climatização, verificando o controle de ruídos, o índice de temperatura ideal, a velocidade do ar e a umidade relativa.


Um dos principais pontos da atualização é o cuidado com o chamado grau de filtragem do ar, que deve mudar a cada tipo de ambiente. Assim, a troca do filtro deve estar adequado ao local em que ele está posicionado. Em ambientes que contam com uma movimentação mais elevada de pacientes, por exemplo, a substituição deve ocorrer com maior frequência.


Outro ponto atualizado diz respeito ao grau de pressão do ar entre ambientes que estão situados em um mesmo complexo, pois a pressão ajuda a conduzir o caminho do ar entre diferentes cômodos. Sendo assim, a revisão da lei aponta que os espaços de sala de espera, recepção e de circulação de pacientes estejam devidamente protegidos contra o ingresso de partículas resultantes de procedimentos de saúde contaminem esses ambientes.

 A orientação é que seja a exaustão do ar com partículas. Tudo o mais próximos possível dos pacientes que passam por cirurgias.


Áreas hospitalares


As áreas hospitalares são, também, separadas considerando o potencial de risco para a ocorrência de infecção, em três diferentes níveis:


- Áreas não críticas: aquelas que não são ocupadas por pacientes, como escritório ou almoxarifado, por exemplo.


- Áreas semicríticas: aquelas ocupadas por pacientes que não exigem cuidados intensivos ou de isolamento, como as enfermarias e ambulatórios.


- Áreas críticas: locais que devem contar com a atenção e cuidados máximos. São ambientes que oferecem risco potencial de infecção, seja pelos procedimentos invasivos ou pela presença de pacientes. Além disso, as áreas críticas ainda podem gerar risco ocupacional devido ao manuseio de substâncias infectantes, como centro cirúrgico, centro de terapia intensiva e unidades de transplantes.


Lei 13.589/2018:
Sancionada em janeiro de 2018, a lei tornou obrigatório, em todo os edifícios de uso público e coletivo, o PMOC – Plano de Manutenção, Operação e Controle em sistemas de ar condicionado. A mudança faz com que as legislações sobre o tema (Portaria 3523 e Resolução 9 da ANVISA), assim como as normas da ABNT, ganhem força e passem a ser mandatórias.


A lei aumenta a conscientização e fiscalização sobre as condutas na manutenção em sistemas de ar condicionado, e eleva a discussão sabre os benefícios de uma qualidade do ar satisfatórias e sobre os riscos de um sistema em condições inadequadas para a saúde dos ocupantes.


Em conclusão, a utilização de aparelhos de ar condicionado deve obedecer alguns parâmetros e requisitos para suprir e auxiliar na descontaminação e conforto nos ambientes hospitalares.


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